Mais uma vez Anne Bishop encanta. Se tinha dúvidas de que era uma das minhas escritoras de eleição, a trilogia dos pilares do mundo arrasou com elas. Apresentando-nos um novo mundo, incrivelmente diferente da tão afamada (e com razão) trilogia das jóias negras, Bishop volta a prender a minha atenção.
Num mundo que remete, no primeiro volume e à primeira vista, para os chamados Contos de fadas, esta é uma história que ganha contornos mais negros a cada livro que passa. Deslumbrando com a profundidade de todas as sua personagens, levando-nos a amar ou odiar algumas delas, esta escritora surpreende com um mundo claramente feito de luz e sombras, um mundo que há muito esqueceu a sua ordem e, principalmente, os seus pilares.
Numa história que se revela uma viagem de descoberta e união de povos, é-nos apresentado no primeiro volume o mundo como as pessoas no presente o entendem, sendo apenas no fim levantada a pontinha do véu que nos leva a esperar ansiosamente pela continuação. São-nos apresentados quatro povos: as"bruxas", os Fae, o Povo menor e os humanos, cada qual com a sua própria visão de como a natureza do mundo que habitam funciona. A descoberta do mundo dá-se ao longo dos três volumes, sendo-nos dadas a conhecer, em cada novo livro, memórias do que em tempos foi uma terra próspera e em paz, que tinha a sua ordem. Para reavivar as memórias dos habitantes são-nos igualmente introduzidas personagens memoráveis (como a autora tão bem nos habituou) personagens essas cada vez mais poderosas com o desenrolar da história.
Tenho de dar destaque a duas personagens que definitivamente me conquistaram: a Senhora da Morte e o Caçador. Porém, não consigo deixar de sentir um grande carinho pelas personagens que inicialmente prenderam a minha atenção: Ari e Neal.
Mais uma vez recomendo vivamente a leitura. São aquele tipo de livros que nunca me arrependo de ter adquirido e que fazem da minha estante um cantinho mais rico.
Bjinhos e boas leituras ;)
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